História de Nossa Senhora da Consolação

A devoção a Nossa Senhora da Consolação remonta a séculos de história, enraizando-se na rica tradição católica e na profunda devoção mariana que permeia a fé dos fiéis ao redor do mundo. Este título mariano evoca a imagem de Maria como uma fonte de conforto e consolação para os que sofrem, uma mãe celestial que acolhe e conforta seus filhos em momentos de tribulação.


Contexto Histórico:

A devoção a Nossa Senhora da Consolação tem suas origens em uma época em que a fé cristã florescia, mas os desafios eram abundantes. Na Idade Média, a Europa viu conflitos, epidemias e diversas formas de adversidades que afligiam a população. Foi nesse contexto de inquietação e necessidade espiritual que a devoção a Maria, a mãe de Jesus, cresceu exponencialmente.

A crença na intercessão de Maria como mediadora entre os fiéis e seu filho Jesus se tornou uma âncora de esperança para muitos. Em meio às dificuldades da vida, os devotos buscavam conforto e proteção nos braços maternais de Maria, venerando-a sob diversos títulos que refletiam suas qualidades e atributos.


Como surgiu a devoção?

Piedosa tradição narra que, estando Santa Mônica muito desolada com a morte de seu marido e com os descaminhos de seu filho Agostinho, eis que lhe aparece a Virgem Maria, vestida de negro e trazendo uma correia. Mandou-lhe que se vestisse desta maneira e entregou-lhe a correia, garantindo-lhe a conversão de seu filho. Ele e seus companheiros deveriam vestir-se assim em memória da paixão de Jesus e usar a correia em homenagem a ela. Bem mais tarde, surgiram na Ordem Agostiniana as Confrarias de Nossa Senhora da Consolação e Correia e de Santa Mônica e Santo Agostinho, unidas em 1575 numa grande Arquiconfraria. No Brasil, a devoção começou a ser divulgada com a chegada dos Agostinianos em 1899.

O título de Maria como Nossa Senhora da Consolação e Correia lembra ao católico a presença da Mãe de Jesus na vida da Igreja, trazendo alegria, paz e esperança a todos os que necessitam de consolo, com carinho especial aos pobres, aflitos, doentes e marginalizados. Ela recorda a missão de seu Filho, que foi sensível à dor e ao sofrimento, e que veio ao mundo para libertar o ser humano de toda espécie de mal, do pecado.
Ao trazer nos braços o Menino Jesus, Maria apresenta a única consolação que salva realmente o mundo: O Príncipe da Paz, o Cristo, Filho de Deus e Libertador, a Luz do alto que vem iluminar a humanidade, oferecendo um novo caminho de solidariedade e de fraternidade.

Santos Devotos:

Ao longo da história da Igreja Católica, muitos santos demonstraram uma devoção profunda a Nossa Senhora da Consolação. Entre eles, destaca-se Santo Agostinho, um dos mais influentes teólogos e pensadores cristãos. Santo Agostinho era conhecido por sua devoção fervorosa a Maria e frequentemente recorria a ela em suas orações e escritos.

Outro santo notável associado à devoção a Nossa Senhora da Consolação é Santo Afonso Maria de Ligório, um renomado bispo e fundador da Congregação do Santíssimo Redentor, conhecida como Redentoristas. Santo Afonso Maria tinha uma devoção especial a Maria e promoveu fervorosamente a devoção a ela sob diversos títulos, incluindo Nossa Senhora da Consolação.

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Significados da Imagem de Nossa Senhora da Consolação

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br

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