Papa Francisco: 10 segredos para ser feliz

O que faz você feliz? O que você precisa para ser feliz? A busca pela felicidade muitas vezes parece ser eterna e sem sentido ou impossível, não é mesmo? Nessa semana, o nosso querido Papa Francisco concedeu uma entrevista à revista argentina Viva e nessa entrevista ele falou sobre felicidade.

Muitos julgam já ter a resposta para ser feliz ou ainda devem estar pensando que os segredos revelados na tal entrevista pelo Papa Francisco são banais ou sem sentido. Mas, você já parou pra pensar? Você já tentou aplicar o que foi dito na sua vida? Na maioria das vezes, esperamos as coisas acontecerem sem que tenhamos que fazer o mínimo esforço. Ou ainda, somo muito orgulhosos e achamos que o mundo gira ao nosso redor e só pelo fato de existirmos já somos merecedores. Será mesmo?

Jesus morreu na cruz para nos lembrar todos os dias do amor incondicional e da fé. E quantas vezes lembramos e agradecemos por esse sacrifício? Essa é a maior lição.

E separamos aqui os 10 segredos para ser feliz segundo o Papa Francisco, ditos em uma entrevista para o famoso Jornal Clarin:

1 – Vive e deixa viver

"Aqui os romanos têm um ditado e podemos levá-lo em linha de conta para explicar a fórmula que diz: 'Vá em frente e deixe as pessoas ir junto'." Vive e deixar viver é o primeiro passo de paz e felicidade.

2 – Dar-se aos outros

"Se alguém estagna, corre o risco de ser egoísta. E água estagnada é a primeira que ser corrompida."

3 – Move-te "remansadamente"

"No [romance] 'Don Segundo Sombra' há uma coisa muito linda, de alguém que relê a sua vida. Diz que em jovem era uma corrente rochosa que levava tudo à frente; em adulto era um rio que andava para a frente e que na velhice se sentia em movimento, mas remansado. Eu utilizaria esta imagem do poeta e romancista Ricardo Guiraldes, este último adjectivo, remansado. A capacidade de se mover com benevolência e humildade, o remanso da vida. Os anciãos têm essa sabedoria, são a memória de um povo. E um povo que não se importa com os mais velhos não tem futuro."

4 – Brincar com as crianças

“O consumismo levou-nos a essa ansiedade de perder a sã cultura do ócio, desfrutar a leitura, a arte e os jogos com as crianças. Agora confesso pouco, mas em Buenos Aires confessava muito e quando via uma mãe jovem perguntava: Quantos filhos tens? Brincas com os teus filhos? E era uma pergunta que não se esperava, mas eu dizia que brincar com as crianças é a chave, é uma cultura sã. É difícil, os pais vão trabalhar e voltam às vezes quando os filhos já dormem. É difícil, mas há que fazê-lo"..

5 – Partilhar os domingos com a família

"No outro dia, em Campobasso, fui a uma reunião entre o mundo universitário e mundo trabalhador, todos reclamavam que o domingo não era para laborar. O domingo é para a família".

6 – Ajudar os jovens a conseguir um emprego digno

"Temos de ser criativos com esta franja. Se faltam oportunidades, caem na droga. E é muito elevado o índice de suicídios entre os jovens sem trabalho. No outro dia li, mas não me fio porque não é um dado científico, que havia 75 milhões de jovens dos 25 anos abaixo desocupados. Não chega dar-lhes comer, há que inventar cursos de um ano de canalizador, electricista, costureiro. A dignidade de levar o pão para casa".

7 – Cuidar da Natureza

"Há que cuidar da criação e não o estamos a fazer. É um dos desafios maiores que temos.”

8 – Esquecer-se rapidamente do negativo

“A necessidade de falar mal de alguém indica uma baixa auto-estima. É como dizer ‘sinto-me tão em baixo que em vez de subir baixo o outro’. Esquecer-se rapidamente do negativo é muito mais saudável”.

9 – Respeitar quem pensa de maneira diferente

"Podemos inquietar o outro com o testemunho para que ambos progridam com essa comunicação, mas a pior coisa que se pode fazer é o proselitismo religioso, que paralisa: ‘Eu dialogo contigo para te convencer'. Não. Cada um dialoga sobre a sua identidade. A Igreja cresce por atracção, não por proselitismo".

10 – Procurar activamente a paz

"Estamos a viver uma época de muita guerra. Em África parecem guerras tribais, mas são algo mais. A guerra destrói. E o clamor pela paz é preciso ser gritado. A paz, às vezes, dá a ideia de quietude, mas nunca é quietude, é sempre uma paz activa".

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